Sinto a ausência da vida
Só os dias se seguem
Entro por um caminho só de ida
Os fantasmas me perseguem
Nada que ficou me afeta
Estou imune
Sinto-me ausente
Da vida nada me resta
Tenho lembranças
Uma vida feliz
Sorriso nos lábios
Inocência de criança
Já adolescente
Malícia se instala
Tudo é descoberta
Às vezes pura, às vezes indecente
Na juventude
A responsabilidade dos atos
Feito sem pensar
Mas com muita atitude
E agora como adulto
O que resta
Vaga lembrança
Somente um vulto.
Josiane Szargiki 18/05/06 20:55
9 comentários:
Não se esqueça q o vulto ainda vive...q só faz sombra aquilo q recebe Luz!! E q se move só o q tem vida!!
Bjs
O mais incrível é que conforme ia lendo ia identificando vários tipos de ausência. Muito Forte.
Lindo amiga ;)
Josi, as vezes quando nos tornamos adultos, sem duvida, o que sobra, quando sobra são vagas lembranças.
Lindo poema parabens! Abraços.
Márcio Ferreira
Saudações!
AMIGA JOSIANE,
Um extraordinário e belíssimo poema!
Parabéns pelo Post!
Abraços,
LISON.
Como seria bom se o tempo parasse e pudéssemos viver apenas dos sonhos, mais crescemos e as coisas mudam lindo seu poema, aliás, mais um lindo poema que você nos traz.
A paz
Esta maravilhosa capacidade de lembrarmos das coisas passadas, vividas, experimentadas, umas com grande intensidade, outras nem tanto, mas que dão brilho e toque todo especial às nossas vidas.
Lindo poema!
Abraço do amigo,
Antonio
Bela poesia, verdade o cilo da vida sempre deixa lacunas a ser completado com lembrnças postumas, especialmente das doces inocente lembrças de crianças, lina poesia josianeAmigo de CRISTOpaz ..
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