Verônica é uma mulher solteira ainda aos 42 anos, sem filhos, bem sucedida profissionalmente e independente financeiramente, uma típica balzaquiana, mas o peso de modelo de mulher moderna já a cansava resolveu então tirar férias e curtir a vida doméstica, sem se preocupar com horários, reuniões e compromissos chatos de negócios, queria ficar em casa de papo pro ar.

Sua vida social era muito limitada, não gostava de baladas e não tinha muitos amigos, namorado e paqueras fazia tempo que não aparecia. Sem nada para fazer durantes as noites, navegava pela net, um site aqui outro ali, não gostava muito de sites de relacionamentos, não curtia o fato de expor sua vida pessoal na rede, até que certa noite dessas de solidão resolveu entrar numa sala de bate papo, varias pessoas vieram conversar com ela, pessoas sem conteúdo que não chamaram a sua atenção, até que conheceu Luciano, um homem charmoso, bonito, educado, bom de papo. Conversaram por horas, Verônica viu no rapaz algo que a muito não encontrava em homem nenhum, era frágil e sensível, precisava de cuidados femininos.

Todos os dias se encontravam na mesma hora na rede para se falar, Verônica estava muito atraída por ele, então por sugestão dele resolveram se encontrar no parque da cidade. Dia e hora marcados, Verônica vai ao encontro do seu galã de filme antigo. Lá estava ele sentado num banco a sua espera, realmente era um homem que chamava atenção. Conversaram por algumas horas sobre vários assuntos até que o desejo foi maior e um beijo aconteceu, o desejo aumentou, quando Verônica se deu conta já estava a caminho do apartamento de Luciano. Não se preocupou, pois ele se mostrou um homem muito distinto e o desejo era maior.

Já no apartamento seus corpos se incendiaram, Verônica arrancou suas roupas, aquele desejo todo a transformou numa mulher selvagem por sexo, se amaram loucamente, uma, duas, três vezes, ali mesmo no tapete da sala até a exaustão dos corpos. Luciano entregue ao cansaço ali naquele chão achou que a noite havia acabado, ledo engano, Verônica tira de sua bolsa alguns lenços de seda e o amarra, primeiro as mãos, depois os pés e por último venda-lhe os olhos, aquilo o deixa excitadíssimo. Sem poder ver nada, sentiu algo frio passeando pelo seu corpo, aquela sensação o fez ter uma ereção quase que instantânea. Sem entender o porquê, Verônica o amordaça e nesse momento o objeto frio desce até o seu pênis e ele sente a fina lâmina da faca rasgando-lhe a pele. Verônica havia decepado seu membro. Delicadamente ela lhe tira a venda dos olhos, senta-se ao seu lado e friamente fica observando o pobre rapaz agonizar até perder a última gota de sangue e morrer.

Verônica sente-se satisfeita, vai para o banheiro, toma um demorado banho, se arruma e pronta para ir embora olha o corpo de Luciano e o membro dele jogado ao seu lado, aquilo era mais forte que ela, era preciso fazer aquilo, só assim se sentia vingada por ter sido violentada por seu padrasto por tanto tempo.

Verônica sorri e sai dizendo em pensamento: 'esse não abusa de mais ninguém'.


J.S.

05/09/09

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